Senador cria emenda contra jogos violentos

Recentemente, o deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP) apresentou um projeto de lei para criminalizar jogos violentos no Brasil. Felizmente, o projeto teve 99% de desaprovação e foi anexado a outro que está parado há 10 anos. Entretanto, parece que os games violentos ainda estão na mira dos políticos brasileiros. Entenda o porquê:

Em 2017, o senador Roberto Rocha (PSDB/MA) criou um projeto de lei (PLS 383/2017) para regulamentar a prática de Esports no país. O problema é que agora outro senador, Eduardo Girão (Pode-CE), apresentou uma emenda ao projeto que impede dar status de e-sports a games violentos. Segundo Girão, “jogo eletrônico que faça apologia à violência não é e nunca será esporte”.

A emenda lançada por Eduardo Girão se propõe a acrescentar um parágrafo ao Artigo 1º do PL (“A prática da atividade esportiva eletrônica obedecerá ao disposto nesta Lei”):

“Não se considera esporte eletrônico a modalidade que se utilize de jogo com conteúdo violento, de cunho sexual, que propague mensagem de ódio, preconceito ou discriminação ou que faça apologia ao uso de drogas.”

– O objetivo desta emenda é dizer o óbvio: um jogo eletrônico que faça apologia à violência não é e nunca será esporte, pois seus conceitos não se comunicam. O mesmo se pode dizer da apologia ao consumo de drogas – argumentou o senador.

Esta não é a primeira vez que Eduardo Girão se posiciona contra os games violentos. Em março, após o massacre de Suzano (SP), o parlamentar solicitou uma audiência pública para debater se os games violentos podem influenciar o comportamento de crianças e adolescentes.

Fonte: Sportv